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História do queijo Roquefort

Olá, hoje falo sobre a história do queijo Roquefort. Allons-y?

O queijo Roquefort é o mais famoso “blue cheese” (queijo azul) do mundo e também chamado de rei dos queijos. Originário da pequena cidade de Roquefort-sur-Soulzon na França, leva esse nome apenas os queijos que tiverem maturação da forma tradicional, nas cavernas do monte Combalou ao sul da França. Nesse ambiente é considerado fundamental e indispensável pela umidade e pela circulação de ar, consideradas ideais.

O Roquefort é produzido com leite cru de ovelha e tem textura consistente e cremosa, casca úmida e sabor acentuado, picante e salgado. A massa do queijo depois de pronta passa por um processo que se chama “piquage”, garantindo as condições para o crescimento dos fungos. Depois de todas as etapas de produção do queijo concluídas, a maturação final deve ser de no mínimo cinco meses.

Na fabricação do queijo Roquefort, são injetados fungos do tipo Penicillium na massa, que passa em seguida por um processo de maturação de três meses, no mínimo. Os fungos são os responsáveis por desenvolver no Roquefort as manchas verde-azuladas de aparência característica. Os fungos são também responsáveis pelo sabor inigualável do Roquefort. Ao contrário do que muitos possam pensar, de acordo com um estudo publicado no site da U.S. Environmental Protection Agency(Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), o uso do fungo Penicillium Roqueforti na fabricação do Queijo Roquefort é seguro e historicamente nunca apresentou efeitos relevantes nocivos à saúde.

É importante salientar que só pode ser denominado “Roquefort” o queijo produzido na região de Roquefort-sur-Soulzon, no sul da França. Existe um controle severo da patente. Por conta do elevado preço do produto, alguns produtores fabricam o queijo “tipo roquefort” aqui no Brasil, que muito se assemelha ao original em sabor e fabricação, mas possui um preço mais acessível.

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Roquefort está localizado no sul da França, em uma região que está a 650 Km de Paris. A localidade de Roquefort tem aproximadamente 800 habitantes, e foi um entreposto comercial, e neste local há um paredão de pedra chamado “chapada de Combalu”. Roquerfort significa rocha forte.

A casa de Roquefort é uma caverna que fica a 15 m abaixo da superfície, na “cave” onde a temperatura é de aproximadamente de 10 ºC, e onde são produzidos de forma artesanal 230.000 Kg de queijo Roquefort por ano.

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Há uma história que um pastor levou seu rebanho para o campo, e como de costume, o seu alimento era um pão com queijo de ovelha. Diz a lenda, que o pastor, deixou o pão com o queijo em uma cave, e saiu atrás de uma bela pastora. Alguns dias após, ao retornar para buscar o pão, observou que o queijo tinha tomado uma coloração azulada em função da presença de um fungo, experimentou o lanche e voilà… um gosto bem peculiar, picante e sem igual… e aí surgiu a receita deste maravilhoso queijo… Diz ainda a lenda, que o pastor trocou a garota pelo queijo…. ; )

Importante, como saborea-lo…rs

É considerado um queijo de mesa, pode ser servido com pão ou acompanhado de nozes e frutas secas. Fica gostoso em saladas com verduras, como radicchio e endívia. Miam…miam…

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Não existe pão francês na França

Olá, eu sou a Cláudia de Cássia, ça va bien? hoje neste post, falo a respeito do pão.

Você sabia que não existe pão francês na França?

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Caso você entre em uma boulangerie (padaria) na França e pedir: -“ um pãozinho francês, por favor?”, você vai encontrar dificuldades…rs

A história do pão francês no Brasil, podemos dizer que começa no início do século XIX quando as grandes elites brasileiras começam a ir para Paris, e querem imitar tudo que tem lá, pois Paris era referência de bons costumes, e um  grande centro Cultural. Na volta, essas famílias abastadas, descreviam para seus padeiros como era o pão na França, na época eles tinham um pão cilíndrico, curto, com casca dourada e miolo branco e macio, uma vez que os pães que tínhamos ,aqui ,no Brasil, eram escuros com uma casca dura, parecido com os pães italianos de antigamente.

Portanto, em tentativas e erros, nasci, aqui, o pão Francês, que é o pãozinho mais popular no Brasil inteiro, que não existe na França, porém o pão mais conhecido e consumido pelos franceses é a baguette, uma espécie de “bengala” que temos aqui no Brasil.

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Como abrir a porta do Vagão do metro em Paris?

 

Olá, eu sou a Cláudia de Cássia e, hoje, neste post, falo a respeito de uma curiosidade de Paris e acredito que muitas pessoas não conhecem. Você sabia que para entrar em um vagão de metro em Paris, você precisa abrir a porta manualmente? É isso mesmo!

A França tem um sistema de redes ferroviárias das mais antigas e maiores da Europa…

Portanto a dica é o seguinte, quando a composição chega a estação, você deve se aproximar da Porta e emburrar uma espécie de manivela para cima e HOP…voilà, a porta se abre, mas não se preocupe, não precisa fechar a porta ela fecha automaticamente. Mesmo que você ainda tenha dúvidas ou fique acamanho na hora te abrir a porta do vagão se posicione próximo a alguém que vai entrar e ela fará a abertura e você fica observando como ela faz para que na próxima fez você mesmo faça esse movimento como um parisiense…rsrs

Seguem as fotos da espécie de manivela para abrir a porta do metro em Paris.

 

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Outra dica bem importante também sobre o metro é quando você compra o bilhete de metro ( le ticket de métro)você passa na catraca e vai para a plataforma aguardar o metro, nada de diferente até ai, tudo igual como o nosso metro no Brasil, porém você deve guardar esse bilhete de metro enquanto estiver dentro da estação, pois há vários fiscais que ficam andando pela estação e podem te pedir, aleatoriamente, para mostrar o bilhete do metro, para provar que você, realmente, pagou pela viagem e então, essa é a outra dica só se desfaça do bilhete quando sair do metro, no lixo, bien sûr e não na rua…rsrs

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A Celebração da Páscoa na França.

Olá, sou a Cláudia de Cássia. Ça va bien?

Joyeuses Pâques !!
Conhecimento nunca é demais! Veja neste vídeo e descubra como é a celebração da Páscoa na França, diferenças e semelhanças com o Brasil. Se você gostou do vídeo, curta e compartilhe com algum amigo seu, amante da língua francesa.

Se gostou, deixe um comentário ou sugestão. À très bientôt!

Une Bande Déssinée

Salut! Ça va bien? Eu sou a Cláudia de Cássia e hoje vou falar um pouco sobre “la bande déssinée ou simplesmente BD, ou bédé, que para a gente do Brasil são as famosas “histórias em quadrinhos”.

Que é uma forma de arte que junta texto e imagens com o objetivo de narrar histórias dos mais variados gêneros e estilos e são, geralmente, publicados em formato de revistas, livros e os mais comuns em tiras nos jornais , bem parecido com os que temos aqui no Brasil.

Seu surgimento? há muitos estudos que dizem que desenhos rupestres poderiam ser considerados como histórias em quadrinhos ou BD, pois são artes impressas em rochas pelos nossos ancestrais que contam acontecimentos do cotidiano, na Europa, no ano de 1929 surge, a BD que se tornaria febre Les Adventures de Tintin de Georges Remi, belga conhecido como Hergé, e publicaria muitos livros e até filmes como o nome As aventuras de TinTin.

O interessantes das histórias em quadrinhos ou bande déssinée em francês, muitas vezes, a informação é passada com poucas palavras ou apenas com as imagens em tons cômicos ou sarcásticos. Uma forma muito inteligente de abordar temas complexos, do cotidiano,  de política, etc….

E hoje, vou postar, aqui, pra você, “une bande déssinée” que achei bem legal e atual. E é mais uma possibilidade pra praticar o seu francês. On y va?

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Versão da Bande Déssinée :“Eu preciso de um homem que saiba falar comigo, na verdade, não é de tudo tão complicado assim… Sujeito, verbo e complemento!”

Se você gostou, curta e compartilhe com seus amigos que gostam da língua francesa. Forte abraço e à la prochaine.